Amei a abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Espetáculo lindo, representando bem e um pouquinho o que é ser brasileiro. Abaixo, o que mais me orgulhou na festa de abertura.
Paulinho da Viola cantando o hino nacional. Que coisa mais linda, sublime, elegante. Confesso que já estava irritada com a execução do hino ao lembrar daquela gritaria ridícula e patética da seleção CBF 7 a 1 na Copa de 2014 e tudo que ela representa e se confunde, na minha modéstia opinião, com o que vemos nas ruas ultimamente. Voltando ao Paulinho da Viola, desejo que ele seja chamado em outros eventos para nos brindar com tanta beleza.
O voo do 14 Bis de Santos Dumont. American people, stop. A invenção é nossa e ponto final. Lindo de ver o avião decolando no Maracanã e depois sobrevoar o Rio numa ilusão de ótica incrível. Mais uma prova de que podemos ser gigantes.
Daniel Jobim cantando Garota de Ipanema pra Giselle desfilar.
Construção de Chico Buarque erguendo os prédios das cidades.
As delegações africanas, a delegação dos refugiados, a Yane Marques abrindo como porta-bandeira do Brasil e Lea-T abrindo a passagem da delegação brasileira.
Os anéis olímpicos da mesma cor e em forma de floresta.
O menininho Thawan Lucas da Trindade sambando ao som de Wilson das Neves que tirava o som de uma caixa de fósforos.
Caetano e Gil mais Anitta. Ficou bonito sim, puristas!
A bateria das escolas de samba.
Guga levando a tocha até Hortência, que passou para Vanderlei Cordeiro de Lima acendê-la. Emocionante e que bom Pelé não ter aceito o convite. Vanderlei merecia estar no topo. E a pira acesa e envolta a uma esfera de bolas girando, criando um efeito deslumbrante.
Cores, texturas, história e cultura em um espetáculo belo, com um pouco da nossa cara, sem pretensão de superar outras aberturas, mas entregar algo que surpreendesse positivamente.
A parte ruim da abertura foi o presidente interino. Sem nome. Por mais de duas horas pensei que não tivesse um presidente representando o país. De fato não tinha. Por esse motivo e a forma como se chegou a isso tudo, não consigo sentir orgulho, mas fiquei feliz com o resultado da cerimônia, apesar deste senhor estar ali e tudo que o envolve e se relaciona com o nosso momento político e social.
Voltando ao evento olímpico e partindo para a competição em si, irei torcer pro Brasil e gosto muito de assistir às competições olímpicas, como gosto de Copa do Mundo e acompanhar jogos de atletas incríveis como as estrelas da NBA, os nadadores da Austrália, os ginastas de vários países. Confesso que não vou torcer para seleção masculina de futebol da CBF, por não me identificar absolutamente em nada com ela, com o seu passado remoto e por não acreditar mesmo que algo minimamente respeitoso e autêntico possa surgir depois do 7 a 1.
Aliás, não vejo nenhuma identificação de futebol masculino com as Olimpíadas. Não sei se pelo fato de o esporte ter um evento tão grandioso como a Copa do Mundo, pelo ganho absurdo de muitos jogadores brasileiros e estrangeiros que, muitas vezes, acabam por demonstrar certa indiferença ao representar o próprio país em outros eventos, tanto que não me importaria se fosse tirado das Olimpíadas - apenas o masculino - permanecendo o feminino que tem total conexão com as Olimpíadas e precisa de mais exposição e investimento, porque futebol também é coisa de mulher, caso algum lunático ainda pense o contrário.
E que o evento durante os restantes 16 dias seja glorioso dentro das competições e da melhor forma possível fora dela.
Em tempo: muito feliz pelo surf e skate como esportes olímpicos a partir de 2020.
Paulinho da Viola cantando o hino nacional. Que coisa mais linda, sublime, elegante. Confesso que já estava irritada com a execução do hino ao lembrar daquela gritaria ridícula e patética da seleção CBF 7 a 1 na Copa de 2014 e tudo que ela representa e se confunde, na minha modéstia opinião, com o que vemos nas ruas ultimamente. Voltando ao Paulinho da Viola, desejo que ele seja chamado em outros eventos para nos brindar com tanta beleza.
O voo do 14 Bis de Santos Dumont. American people, stop. A invenção é nossa e ponto final. Lindo de ver o avião decolando no Maracanã e depois sobrevoar o Rio numa ilusão de ótica incrível. Mais uma prova de que podemos ser gigantes.
Daniel Jobim cantando Garota de Ipanema pra Giselle desfilar.
Construção de Chico Buarque erguendo os prédios das cidades.
As delegações africanas, a delegação dos refugiados, a Yane Marques abrindo como porta-bandeira do Brasil e Lea-T abrindo a passagem da delegação brasileira.
Os anéis olímpicos da mesma cor e em forma de floresta.
O menininho Thawan Lucas da Trindade sambando ao som de Wilson das Neves que tirava o som de uma caixa de fósforos.
Caetano e Gil mais Anitta. Ficou bonito sim, puristas!
A bateria das escolas de samba.
Guga levando a tocha até Hortência, que passou para Vanderlei Cordeiro de Lima acendê-la. Emocionante e que bom Pelé não ter aceito o convite. Vanderlei merecia estar no topo. E a pira acesa e envolta a uma esfera de bolas girando, criando um efeito deslumbrante.
Cores, texturas, história e cultura em um espetáculo belo, com um pouco da nossa cara, sem pretensão de superar outras aberturas, mas entregar algo que surpreendesse positivamente.
A parte ruim da abertura foi o presidente interino. Sem nome. Por mais de duas horas pensei que não tivesse um presidente representando o país. De fato não tinha. Por esse motivo e a forma como se chegou a isso tudo, não consigo sentir orgulho, mas fiquei feliz com o resultado da cerimônia, apesar deste senhor estar ali e tudo que o envolve e se relaciona com o nosso momento político e social.
Voltando ao evento olímpico e partindo para a competição em si, irei torcer pro Brasil e gosto muito de assistir às competições olímpicas, como gosto de Copa do Mundo e acompanhar jogos de atletas incríveis como as estrelas da NBA, os nadadores da Austrália, os ginastas de vários países. Confesso que não vou torcer para seleção masculina de futebol da CBF, por não me identificar absolutamente em nada com ela, com o seu passado remoto e por não acreditar mesmo que algo minimamente respeitoso e autêntico possa surgir depois do 7 a 1.
Aliás, não vejo nenhuma identificação de futebol masculino com as Olimpíadas. Não sei se pelo fato de o esporte ter um evento tão grandioso como a Copa do Mundo, pelo ganho absurdo de muitos jogadores brasileiros e estrangeiros que, muitas vezes, acabam por demonstrar certa indiferença ao representar o próprio país em outros eventos, tanto que não me importaria se fosse tirado das Olimpíadas - apenas o masculino - permanecendo o feminino que tem total conexão com as Olimpíadas e precisa de mais exposição e investimento, porque futebol também é coisa de mulher, caso algum lunático ainda pense o contrário.
E que o evento durante os restantes 16 dias seja glorioso dentro das competições e da melhor forma possível fora dela.
Em tempo: muito feliz pelo surf e skate como esportes olímpicos a partir de 2020.
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