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Mostrando postagens de abril, 2014

OS CAMPEÕES DO MUNDO NA COPA DO BRASIL

As eliminatórias da Copa de 2014 chegaram ao fim, com a definição das trinta e duas seleções que desembarcam no Brasil para a disputa do evento esportivo mais assistido do planeta. As últimas vagas foram decididas no dia 20 de novembro de 2013, com a classificação de México e Uruguai na repescagem. A classificação uruguaia garantiu ao mundo assistir os oito campeões mundiais disputando a taça em 2014. Uma Copa do Mundo com todas as seleções que se sagraram campeãs, é especial para o amante do futebol. Primeiro, pela tradição desses países no esporte e pelo número de craques que fizeram partidas memoráveis na história das copas. Em segundo lugar, pela técnica futebolística de que carecem países inexpressivos no esporte ou de campanhas irregulares, sem triunfo para o alcance da elite do futebol. Após a classificação do Uruguai, a Puma, patrocinadora oficial, criou uma campanha publicitária inspirada no famoso Maracanazo , ocasião em que os uruguaios venceram o Brasil na fina

Uma manhã em Greenwich

Não podia deixar passar a oportunidade de conhecer um bairro bem diferente de tudo que já tinha visto em Londres e escolhi um dia para ir a Greenwich. A ideia que eu tinha era de que o bairro fosse distante do centro, quase fora da capital. A primeira impressão se confirma e parece que estou em outra cidade, meio pacata e simpática, só que continuo em Londres, em um lugar cheio de histórias, onde viveu Henrique VIII e que proporciona vistas incríveis da cidade, buscadas, em vão, em Hampstead Heath, para onde fui após nove horas da noite de um domingo e não consegui alcançar o Parliament Hill - local que proporciona a melhor vista da cidade, dizem – o que me fez sair rapidamente do parque quase deserto ao anoitecer, ainda mais por estar na terra de Jack, o Estripador. A chegada Sou seduzida pelas casas e pelo comércio local pouco movimentado naquela manhã. Sigo em direção ao Greenwich Park e ao Observatório Real de Greenwich, onde está o Meridiano com o nome do bairr

O meu Lollapalloza 2014

No domingo do dia 06 de abril foi o segundo e último dia da terceira edição de Lollapalloza Brasil, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, depois de duas edições no Jockey Club. Eu e mais dois amigos optamos pelo transporte público para ir e para voltar do festival. Pegamos metrô e trem da CPTM, que nos deixou a vinte minutos do Autódromo. A CPTM disponibilizou mais trens e embarcamos tranquilamente, tanto na ida como na volta. O melhor de tudo isso é que, tanto a linha amarela do metrô, como a linha da CPTM que vai ao Autódromo, foi tomada pelo público do festival. Camisetas de variadas bandas, arcos de flores e camisas da seleção brasileira eram vistos e deixavam a certeza de se estar num festival. Fazia um calor intenso de trinta e dois graus, que exigiu esforço, principalmente para pessoas que não fazem exercícios como eu. Dentro do autódromo, mais caminhadas de um palco a outro. Exige-se mais de quem pretende assistir shows diferentes, fato co
As várias artes de David Bowie reportagem que fiz e foi publicada originalmente na Revista Arruaça, da turma de Jornalismo Cultural, da pós-graduação em Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero Crédito: Renata Gomes de Castro A exposição de David Bowie, organizada pelo Victoria & Albert Museum de Londres, chegou a São Paulo no final de janeiro e ficará em cartaz até o dia 20 de abril no MIS (Museu da Imagem e do Som). O acervo conta a história do cantor inglês que revolucionou a música e a cultura pop. Objetos, roupas, partituras e instrumentos musicais, dentre outros itens, podem ser vistos na mostra. As roupas que estrelaram capas de disco e foram usadas em turnês são destaques na exposição. O macacão listrado, criado pelo estilista japonês, Kansai Yamamoto, para a turnê “Alladin Sane”, de 1973, a jaqueta “Union Jack”, nome da bandeira britânica, feita pelo estilista inglês Alexander McQueen e o smoking que impedia os movimentos do cantor, que contou com auxílio para s
O cockney e o afegão Andando pela Oxford Street, entro em uma loja para comprar lembranças para amigos e parentes. O  atendente pergunta de onde eu sou. Respondo que sou brasileira, de São Paulo e começamos a conversar. Ele diz que acha muito diferente o português falado em Portugal e o nosso que, para ele, é mais bonito. Eu concordo com o fato de o nosso português soar mais bonito, mas digo que não vejo diferença entre os dois como se fossem idiomas distintos, mas apenas diferentes no sotaque, como o inglês britânico e o americano. Oxford Street   Ele me diz então que é do Leste da cidade e que fala uma espécie de dialeto chamado Cockney . Já havia escutado sobre o dialeto, mas foi naquela conversa que entendi um pouco o que era o “falar” Cockney . Conversamos sobre a vida em Londres, no Brasil e ele pergunta com o que eu trabalho. Respondo que sou advogada e futura jornalista. Ele acha fantástica a possibilidade de alguém ter duas profissões, mas diz que advogado te